quinta-feira, 21 de março de 2019

Nosso Instituto


Um espaço de inclusão, troca e transformação

Os índices de gestação na adolescência são alarmantes. No mundo, anualmente, 6 milhões de jovens entre 15 a 19 anos engravidam. No Brasil, a taxa de gestação indesejada gira em torno de 55%. Entre as adolescentes, essa realidade representa alta taxa de evasão escolar entre meninas e gastos de R$4,1 bi dos cofres públicos. O Nosso Instituto ressalta a importância da educação sexual nas escolas para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis; do acolhimento às meninas vitimas de coerção no jogo sexual; da dificuldade de dizer não e impor limites; e do controle da elevada taxa de gravidez indesejada entre as adolescentes.

Inconformadas com esse cenário cinco cariocas se uniram para fundar um espaço de acolhimento, respeito e acesso, no intuito de promover um enfrentamento a essa dura realidade que compromete o futuro dessas jovens mulheres. Nasce, assim, o NOSSO INSTITUTO, organização social, no Rio de Janeiro, com projetos educativos, culturais e em saúde que têm como foco promover acesso a direitos sexuais e reprodutivos.

“Em tempos em que enaltecemos o empoderamento da mulher, torna-se inadmissível que esse imenso número de jovens gestantes abram mão de seus sonhos em detrimento de uma gravidez precoce, por falta de informação,” é o que explica a diretora executiva do Instituto Erica Tucherman.

Na esteira das ações de 2018, o Nosso Instituto desenvolveu uma agenda de atividades para esse ano. O projeto Enfrentamento à gravidez na adolescência visitará escolas para falar com esses jovens. Nessa trajetória, a ginecologista Ana Teresa Derraik, também diretora médica e responsável técnica do Nosso Instituto, transmitirá informação qualificada, de forma aberta, sem eufemismos ou rodeios, sobre temas como sexualidade; o corpo como potência de realização e sonhos; prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e de gravidez. Mitos e tabus sobre o uso de contraceptivos reversíveis de longa ação (LARCs) são desconstruídos. Violência doméstica e velada também estão na pauta. Ao término da palestra, as estudantes interessadas marcam consulta ginecológica, onde terão oportunidade de escolha e inserção de método contraceptivo adequado ao seu perfil. 

“Nossos projetos investem na esperança de um futuro com mais oportunidades para as meninas. Almejamos que nenhuma menina deixe a escola para cuidar de um bebê nascido fora de hora. A jornalista Flavia Oliveira concorda com elas, na coluna Mães Meninas https://oglobo.globo.com/cultura/maes-meninas-19030555, ressalta a diretora de projetos da OS, Susana Lacevitz”

Nosso Instituto: www.nossoinstituto.org

Contato à imprensa: Fatutti Comunicação - Luciana de Azambuja - (21) 99966.8902