segunda-feira, 30 de maio de 2016

Técnica oitocentista de fotografia volta à cena - Os daguerreotipistas estão voltando

A fotografia nos transporta através do tempo. Uma técnica oitocentista de fotografia, ainda pouco conhecida no Brasil, - o daguerreótipo - será revelada através de cinco oficinas, a partir do dia 8 de julho, no Estúdio do Século XIX, em Lumiar, na bucólica região serrana no Rio de Janeiro. Lá, os amantes da fotografia descobrirão os segredos da "placa mágica", em imersões coordenadas por um dos raros especialistas na técnica - Francisco Monteiro da Costa - fotógrafo, conservador de fotografia e daguerreotipista.
No workshop, o único do gênero no Brasil, Francisco transmitirá seu conhecimento aprimorado nos últimos 16 anos, com o objetivo de oferecer um panorama integral desta técnica fotográfica e permitir que cada aluno participe do processo - desde o polimento da placa de cobre até obter a imagem sobre a prata.
O primeiro processo fotográfico, desenvolvido por Louis Jacques Mandé Daguerre, publicado pela Academie des Sciences de Paris em 19 de agosto de 1839, o daguerreótipo surpreendeu o mundo com a sua capacidade de reprodução da realidade, apresentando uma definição jamais superada por outra técnica.
Por se tratar de fotografia em positivo direto as obras se destacam pela unicidade, O principal propósito do artista é desenvolver uma linguagem usando essa técnica, trazendo assuntos abordados que fazem referência a ícones nacionais como a banana e a mandioca, que dialogam com a atemporalidade.
“A técnica apresenta a pesquisa que venho desenvolvendo nos últimos 20 anos para fazer daguerreótipos no século XXI”, ressalta o especialista que credita à busca da melhor qualidade, sobretudo pela classe artística, a razão de retorno a essa técnica usada no Brasil, inicialmente, por D. Pedro I para fotografar o príncipe da Prússia.
Contudo, reconstruir uma técnica fotográfica esquecida e pouquíssima revisitada na modernidade apresenta um alto grau de dificuldade: desde o levantamento bibliográfico, adaptação de equipamentos e infra-estrutura adequada. Isto motivou Francisco a dar início à construção de um estúdio voltado para as técnicas do século XIX, com todas as condições para se refazer os processos históricos – pesquisa importante para a conservação de acervos fotográficos.
Para os interessados em aprofundar o conhecimento da técnica as próximas oficinas serão nos dias 08, 15 e 29 de julho e 19/8 (dia internacional da fotografia) e 9/9 - em seu estúdio, em Lumiar. Nela, durante um final de semana, cada participante (grupos de 8) terá acesso a todo o processo.
Além da oficinas, em setembro, o Atelier da Imagem, na Urca, também prestigiará a técnica na exposição Tempo Improvável, com daguerreótipos e impressões em papel com reinterpretações de alguns daguerreótipos, com curadoria de Marcia Mello, da Tempo Fotografia.

Oficinas de Dag de Francisco Moreira da Costa: Estrada Serra Mar, sem número, Santa Luzia, Lumiar. Serão cinco finais de semana de oficinas, sendo três em  julho, uma em agosto, e uma em setembro. Todas começam na sexta às 20h e vão até domingo às 19h e estão distribuídas assim: Primeira – de 08 a 10 de julho; Segunda de 15 a 17 de julho; Terceira de 29 a 31 de julho; Quarta de19 a 21 de agosto; e Quinta de 09 a 11 de setembro. Inscrições em  estudioseculo19@gmail.com. Tel: (21) 99706.3595. facebook: estudio século XIX, valor : R$680 pelo final de semana. Cada oficina terá com oito participantes.

Exposição Tempo Improvável; Abertura dia 2 de setembro, na Sexta Livre, às 19h horas, no Atelier da Imagem, Av. Pasteur, 453 - Urca, Rio de Janeiro, Tel.: 2541.3314. De 3 de setembro a 5 de novembro. De segunda a sexta, das 10h às 22h, e sábados das 10h às 16h.

Contato à imprensa: Luciana de Azambuja (21) 99966.8902/ fatutticom@gmail.com

Find Resolution desponta no mercado corporativo de Mediação de Conflito

Em um cenário um político de tantas incertezas, a Mediação é um convite à certeza de uma solução de controvérsias definida pelas próprias partes. Mais eficiente, mais acessível e mais ágil, a mediação de conflito vem se consolidando, sobretudo no mercado corporativo, como uma forma de solucionar controvérsias diversas das empresas com menos custo, e desafogando o já sobrecarregado judiciário.  

Este  processo é conduzido por um terceiro imparcial que facilitará a construção de uma solução  em conjunto com os envolvidos em um conflito, mediante técnicas de comunicação e negociação, “mergulhando” em vários ramos do conhecimento humano, para obter uma abordagem mais profunda do conflito. Por essa razão percebemos, nos estudos de suas teorias, elementos da Negociação, do Direito, da Psicologia, da Comunicação, dentre outros. O mediador pode ter formação acadêmica em qualquer disciplina, desde que seja capacitado em Mediação.

Nesse contexto surgiu a ideia da advogada Andrea Maia, com vasta experiência no setor empresarial, de criar, em 2012, uma empresa especializada em prevenção, gestão  e resolução de conflitos – a Find Resolution Gestão Estratégica de Conflitos. Sua proposta é desenvolver processos customizados e inovadores que empoderem pessoas e empresas para o diálogo, a prevenção e resolução de conflitos de forma a maximizar resultados e relacionamentos. A empresa trabalha com empresas, organizações e pessoas convertendo conflitos em diálogos produtivos que agreguem valor aos seus clientes e à sociedade.

Composta por uma equipe especializada e multidisciplinar, que atua principalmente nas áreas societária; construção/infraestrutura; indenizações de acidente de consumo; imobiliária e ambiental; tem como foco prevenir ou encerrar ações judiciais longas, custosas e com resultado incerto através de soluções consensuais e eficientes.  Além disso, oferece programas de treinamento e serviços voltados à melhoria da cadeia de relacionamento estabelecido entre funcionários, clientes, fornecedores e diversos outros grupos que se relacionam com a empresa em seu dia a dia. 

Os serviços oferecidos são: Negociação estratégicaMediação; Desenho de Programas para melhor Resolução de DisputasRevisão estratégica de contenciosoDesenho de governança corporativa com melhores práticas de resolução de conflitos; e Treinamento em negociação, mediação e facilitação de diálogos.

Atualmente o Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação estimulam a adoção deste método de resolução de conflitos previamente a interposição de um processo judicial, uma vez que já se provou mais rápido e eficiente em questões que necessitem de uma solução rápida, envolvam relações continuadas ou sejam muito técnicas.

Andrea Maia 

No Rio de Janeiro, a advogada empresarial, especializada em mediação de conflitos Andrea Maia conta com uma experiência de 20 anos em direito societário, mercado de capitais, negociação de contratos e governança corporativa em grandes empresas e escritórios de advocacia. Fundou em 2012 a Find Resolution – Gestão Estratégica de Conflitos e atua como Vice-presidente do CBMA - Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem fundado pela Firjan, Fenaseg e ACRJ, representante da América Latina do International BAR Association colunista dos principais blogs sobre o assunto; membro da comissão de mediação da OAB-RJ;  e premiada em sua categoria pela “Woman in Law Award” e listada duas vezes na Who’s Who of Commercial Meditation”explica que a Mediação oferece uma forma de resolver um conflito que a empresa esteja vivenciando, da melhor forma possível para as partes envolvidas. A mediadora conta com uma equipe multidisciplinar, capaz de atender as diferentes demandas no setor. 


Find Resolution Gestão Estratégica de Conflitos: Rua General San Martin 255/ 4o andar – Leblon http://www.findresolution.com.br/index.htm. Email atendimento@findresolution.com.br.

Contato à imprensa: Luciana de Azambuja (21) 99966.8902 / 2240.4236 / fatutticom@gmail.com

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Canal O Cubo, canal de filmes brasileiros independentes, realiza a 03a edição de seu festival de cinema

Pelo terceiro ano consecutivo, a produção audiovisual independente sai das telinhas e vai pros telões. A 3a​edição carioca do Festival O CUBO de Cinema acontece de 12 a 22 de maio, no Centro Cultural da Justiça Federal com mostras exclusivas nas Bibliotecas Parque de Niterói e de Manguinhos.

Nas últimas décadas, temos passado cada vez mais nosso tempo diante de telas eletrônicas em busca de informações e entretenimento. Mas a produção web não é apenas virtual. Para discutir a realidade da produção web, é necessário desligar os aparelhos e debater presencialmente, pois a viabilidade da distribuição online e livre de conteúdo depende da formação e do fortalecimento de sua rede offline.

Com este propósito o Canal O CUBO (canalocubo.com) criou o Festival O CUBO de Cinema, exibindo filmes produzidos para a web nas telas de cinema. O Canal O CUBO é uma iniciativa brasileira inédita que reúne filmes brasileiros independentes licenciados via Creative Commons.Esta licença é pública e permite aos artistas e produtores definir os usos coletivos de seus filmes nas redes. “De modo distinto de plataformas como Youtube e Vimeo, que permitem a associação à licença, o canal realiza uma curadoria anual, oferecendo ao grande público uma excelente programação de filmes distribuídos livremente na rede", afirma Thiago Fraga, diretor executivo do festival.

Hoje, o catálogo do canal conta com mais de 100 filmes, dentre curtas, médias e longas metragens. O internauta pode escolher as obras, classificadas em cinco categorias: ficção, animação, documentário, vídeo arte e clipes musicais. Em conjunto, estes filmes já somam mais de 01 milhão de acessos diretos no canal e mais de 02 milhões em múltiplas plataformas que compartilham o canal na web. “Atualmente, além do canal online, os filmes também são distribuídos em SmartTvs da Sony e Samsung através do app OperaTv,o que é muito interessante pois amplia a abrangência de nossa programação”,​observa Fraga. A iniciativa tem sido amplamente reconhecida: no final de 2015, o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro apresentou o Canal como um case de sucesso na segunda edição da Conferencia Mundial de Internet realizada na China. Ainda em 2015, o Canal foi classificado como ponto de cultura através do edital de Pontos de Mídia Livre 2015 da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural/MinC.

Neste ano, a Mostra Competitiva é composta por 41 produções inéditas provenientes de diversos estados brasileiros. Os melhores filmes em cada categoria serão premiados por meio de júri popular e de um júri oficial. “Nesta edição,, há algumas novidades nas premiações. O júri de convidados, além dos melhores filmes em cada categoria, também indicarão aqueles que se destacaram nas seguintes funções: diretor, ator e atriz. Com isso, valorizamos ainda mais as diferentes habilidades do fazer cinematográfico", explica Fabiano Cafure, curador do festival.

O júri da terceira edição é formado por: Débora Garcia – Gerente de Conteúdo e Mídias Digitais do Canal Futura; Juli Wexel – Editora e apresentadora do Jornal Futura do Canal Futura; e pelo ator Ricardo Ventura.

Dentre os filmes inéditos do festival, mas que não participam da mostra competitiva, destacam‐se aqueles produzidos exclusivamente para o canal O CUBO através do projeto "Faça Um Curta!", com produções colaborativas realizadas em modelo open source de produção audiovisual. Além de assinar a curadoria do festival, Fabiano Cafure também dirige três filmes — o longa ficcional "Não se esqueça de fechar a janela”, o curta documentário “Sobre ondas, danças e rodas” e também o curta “128 anos” —produzidos sob este modelo em parceria com o Instituto Kreatori, produtora audiovisual responsável pelo canal.

Dentre os destaques desta edição, encontram‐se o curta "O que teria acontecido ou não naquela calma e misteriosa tarde de domingo no jardim zoológico", com Daniel Dantas no elenco e direção de Allan Souza Lima e Gugu Seppi; e também “Bichas: o documentário”, de Marlon Parente, média‐metragem que, em 2016, obteve mais de 450 mil acessos, e exibe o orgulho de seis jovens pernambucanos com o palavrão “bicha”. “O filme fala, antes de tudo, de amor. Para ser mais exato: de amor próprio”, diz Parente que, além de dirigir, criou e editou o filme.

Haverá ainda outras duas mostras especiais. No dia 17 de maio, Dia Internacional de Combate à Homofobia, serão exibidos filmes com temática LGBT na Biblioteca Parque de Niterói. O Festival O Cubo de Cinema será também um dos primeiros a receber “freenet”, longa documentário propõe uma reflexão necessária sobre a rede mundial de computadores. Com direção de Pedro Ekman e produção da Molotov Filmes em associação com Intervozes, Idec, Nupef e ITS, o filme reúne nomes importantes para o debate em torno da Internet, tais como Lawrence Lessig, Nnenna Nwakanma, Sergio Amadeu da Silveira, Edward Snowden e outros .

Centro Cultural da Justiça Federal: De 12 a 15 e 19 a 22 de maio, de quinta a domingo . Av. Rio Branco, 241 ‐ Centro ‐ Rio de Janeiro / RJ ‐ (21) 3261‐2550 / 3261‐2565. Biblioteca Parque de Niterói: 17 de maio (Dia Internacional de Combate a Homofobia) Praça da Republica, s/n ‐ Centro / Niterói‐RJ (21) 3601‐2034
Biblioteca Parque de Manguinhos: 18 de maio
Av. Dom Helder Camara, 1184 ‐ Benfica / Rio de Janeiro‐RJ (21) 2334‐8915
Entrada Franca. Senhas 01 hora antes de cada sessão.
Programação e classificação indicativa em w​ww.canalocubo.com​/ www.facebook.com/canalocubo​ 

Contato para a imprensa: Luciana de Azambuja  / (21) 99966.8902 /  fatutticom@gmail.com