terça-feira, 20 de novembro de 2018

27 anos de amor à gastronomia


Há 27 anos, o então corretor de seguros, Aylton Oliveira (foto Filico), decidiu apostar no seu sonho de comandar as panelas, em um recanto afastado no centro da cidade. Vendeu a corretora, e trocou o terno pelo dólmã de chef, se mudou para Vargem Grande e passou a dedicar o seu tempo à aprazível rotina da criação de receitas (sobretudo de frutos do mar), distribuindo simpatia no salão com boas histórias e pilotando, com maestria, o fogão do restaurante.   O sonho deu certo e lá, todas as semanas, de quinta a domingo, junto com uma equipe afinada que está na casa desde os primórdios, se esmera para oferecer a melhor qualidade dos produtos, sempre frescos, e um atendimento personalizado. E escutar a voz das cozinheiras também se tornou um grande aliado nessa jornada de sucesso. Por isso, no dia 08 de dezembro (sábado), a partir das 19:30h, há muito o que comemorar, afinal 27 anos não são 27 dias.     

À noite, quando a casa se torna ainda mais aconchegante, contaremos com música ao vivo (MPB) e, além dos pratos que fazem parte do nosso cardápio, o chef Aylton Oliveira lançará a sugestão especial para a ocasião; Camarões Graúdos com Palmito Pupunha, ao molho de tomate e ervas, com um leve toque de vinho branco e acompanhados de arroz branco, que servem duas pessoas, por R$175,00.    Como sempre acontece, os clientes serão recebidos com uma taça de vinho chileno, tinto ou branco, para brindar o acontecimento!     "Cientes de que não fosse a fidelidade desses habitués não teríamos completado tantos anos de existência. Fica registrada a nossa gratidão e compromisso de mantermos o padrão de qualidade e atendimento", afirma agradecido o restaurateur
    
Skunna 27 anos : Dia 8 de dezembro, a partir da 19h30.  Único restaurante da região com ar condicionado. Estrada dos Bandeirantes, 23.363 - Vargem Grande. Tel. 2428.1213.   Funcionamento: 5ª, das 11:30h às 24h, 6ª e sábado 11h30 às 00:30h, e domingo das 11h30 às 19h. Número total de mesas: 27 mesas, com capacidade para cerca de 110 pessoas. Aceita Visa, Elo, Dinners, Mastercard, Amex e Maestro. Estacionamento no local.   Conta com um ambiente para as crianças (parquinho) e banheiro para cadeirantes.  Grupos Fechados: Atendemos também a jantares ou almoços na residência ou na Empresa.  Delivery: Nos Bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena, Recreio, Barra da Tijuca e São Conrado.  Chef em casa com estrutura para atender até 300 pessoas, faz eventos como almoços, jantares e coquetéis de aniversário, casamento e batizado. www.skunna.com.br / www.facebook.com/restauranteskunna / Instagram:@restauranteskunna /

Contato à imprensa: Luciana de Azambuja  - (21) 99966.8902 - fatutticom@gmail.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Estratégias “fora da caixa” de um médico para evitar o Suicídio

Segundo a OMS o risco de suicídio é a causa de 14% das mortes no mundo. Vem sendo observado um progressivo aumento do número de mortes dessa natureza. Curiosamente, comparados com a população o médico, que é o profissional procurado pelo paciente quanto está doente, tem maior risco de suicido, quando comparado a outros profissionais. Esse risco ocorre três vezes mais com os homens médicos, quando comparados com controles (não médicos). Já nas mulheres médicas, este risco representa cinco vezes mais, explica o neurologista Rafael Higashi.

Segundo a American Foundation for Suicide, entre 300 e 400 médicos se suicidam anualmente. Então, quando o trabalho se transforma em sacrifício, um sofrimento, quando levantar da cama para trabalhar se torna uma tarefa hercúlea, acumulando progressivamente as emoções negativas, é preciso reconhecer os pedidos de ajuda médica. O esgotamento dos limites físicos e emocionais pode levar ao consumo abusivo de álcool e drogas psicoativas e à automedicação. Estes são fatores associados à ideação suicida. Então o que fazer se aquele que pedimos ajuda também está doente e sofre mais risco do que o próprio paciente?

A depressão, como o próprio nome diz, é uma diminuição da atividade de áreas específicas do cérebro. Existe uma série de neurotransmissores - serotonina, melatonina, noraepinefrina, dopamina e glutamato - que são substâncias que estimulam o cérebro, o mantém funcionando de maneira adequada. A vontade de viver é um dos itens que demonstra um funcionamento normal do cerebral. Por essa razão, quando em estado depressivo, a pessoa não enxerga sentido na vida, tem sentimento de tristeza e anedonia - falta de prazer em realizar atividades antes prazerosas.

Na prática, mais de 1/3 dos pacientes não respondem à abordagem farmacológica inicial, mesmo que substitua ou acrescente uma outra medicação. Quando isto ocorre o termo usado pela Medicina é refratariedade à medicação. Sendo assim, é importante discutir outras estratégias além das medidas convencionais. O especialista selecionou três possibilidades, “fora da caixa” em casos de refratariedade.

A primeira é indicar o tratamento de  neuromodulação cerebral não invasiva - uso da tecnologia eletromagnética para estimular a área do cérebro que esta em baixa atividade no paciente com depressão. Como já mencionado na depressão existe uma diminuição de atividade cerebral em uma região denominada de córtex pré-frontal. Entre as técnicas de neuromodulação cerebral não invasiva destaca-se o uso da técnica com a utilização da Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr) que, através um aparelho, produz energia que passa por uma bobina e gera um campo magnético, atravessa a calotacraniana, capaz de estimular  2cm de profundidade áreas corticais cerebrais. A EMTr praticamente não tem efeitos colaterais indesejados ao contrario da eletroconvulsoterapia (ECT), conhecida no passado como eletrochoque. Na EMTr o paciente entra e sai consciente da sessão, diferentemente da ECT, onde o paciente sai sonolento e pode ter perda de memória após o procedimento. A resposta ao tratamento da EMTr normalmente é mais rápida em comparação aos remédios. Em média 2/3 dos pacientes que não responderam a medicação podem obter resultado ao tratamento com EMTr. O neurologista apenas indicaria a ECT em casos em que não houvesse resposta à EMTr.

A segunda possibilidade para casos refratários à terapia medicamentosa é a utilização de testes farmacogenéticos que podem direcionar, com melhor eficácia e menos efeitos colaterais, a medicação antidepressiva. Não raro o paciente pode não responder à primeira medicação ou ter efeitos colaterais intoleráveis e, assim, acabar desistindo do tratamento. Uma pequena amostra da saliva é retirada para o teste farmacogenético. O resultado pode identificar a sua afinidade genética com 59 fármacos, entre antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e estabilizadores do humor. Estudo recente, publicado com 294 pacientes refratários, o tratamento medicamentoso guiado pelo teste houve uma taxa de respondedores de  51.3%, quando comparado com 36.1% daqueles que não utilizaram o teste. 

A terceira estratégia considerada, hoje, off label, é a utilização endovenosa da ketamina - um anestésico de ação rápida, muito utilizado para alivio da dor aguda, em crianças ou adultos que sofreram de queimaduras graves. É um anestésico mais seguro por ter uma ação anestésica rápida e com menos efeitos depressores do sistema nervoso central. Vários estudos demonstram resultado favorável à Ketamina no alivio dos sintomas agudos da depressão. Apesar dos inúmeros trabalhos apresentarem resultados favoráveis à ketamina, como antidepressivo, a curto prazo, é certo que ainda não se tem uma definição científica a esse respeito a longo prazo. Um estudo de meta-análise - o estudo de vários outros estudos-, publicado em 2016, pela revista Neuropsychiatric Disease and Treatment, demonstrou que, em 9 estudos de alta qualidade técnica que totalizaram 368 pacientes, a taxa de remissão da depressão em 24 horas foi de 52.2% para aqueles que receberam infusão de Ketamina, comparado com 20.6%, daqueles que não a receberam. Em 72 horas a taxa de resposta foi de 52.2%, comparada com 20.6% daqueles que não receberam a medicação. “Fica claro o efeito da Ketamina, pelo menos a curto prazo, em reverter a crise aguda da depressão e, consequentemente, os pensamentos suicidas. Muitos conservadores deverão afirmar que faltam mais estudos para utilização da ketamina na  depressão mas, como dizia Carl Sagan, “a ausência de evidências não é evidência de ausência”, avalia o neurologista, parafraseando o cientista.

 Dr. Rafael Higashi é mestre em medicina, nutrólogo e neurologista.

Diretor médico da Clínica Higashi Rio de Janeiro   

terça-feira, 12 de junho de 2018

O impacto dos fatores climáticos e cambiais no preço da farinha de trigo

O panorama dos preços do trigo, influenciado por uma série de fatores, deverá sofrer abalos, no que concerne os preços futuros, segundo a previsão do Sindicato das Indústrias de Trigo dos Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo – Sinditrigo.

Os problemas climáticos, que afetaram negativamente a produção nacional de trigo desta safra 17/18, com uma forte perda de 40% na produção em comparação com a safra 16/17 e ainda com prejuízo na qualidade, começam a se fazer sentir agora, com a falta de disponibilidade de trigo, fazendo com que os moinhos brasileiros aumentem as importações desse grão.

A Argentina, nosso principal fornecedor desse cereal, por sua vez, está sem disponibilidade para atender a total demanda dos moinhos brasileiros. Junta-se a isso a consequência da Argentina ter perdido, nos três últimos meses, mais de 20 milhões de toneladas, entre soja e milho, em consequência da pior seca dos últimos 40 anos, fato que acabou impactando nos preços de todos dos grãos.

Com esse cenário de reduzida disponibilidade de trigo no Mercosul, o Brasil deverá, já no inicio do segundo semestre, estar completando seu abastecimento através de trigos produzidos no Hemisfério Norte (Estados Unidos e Canada), pelo menos até o mês dezembro, quando ocorrerá o início da colheita da nova safra na Argentina.

A reação desses fatores foi um significativo aumento no preço do trigo na Argentina, que estava oferecido em Janeiro/18 a US$ 175,00 por tonelada (base valor colocado em porto argentino) e hoje está sendo cotado a US$ 250,00 por tonelada, ou seja um aumento de 42%. Esse aumento será acompanhado pelo escasso trigo nacional em termos de evolução de preço.

O enorme aumento no custo das tarifas de energia elétrica, em nossos estados – que registram o mais elevado preço do Brasil -, correspondendo ao dobro daquele praticado em Minas Gerais e São Paulo – é outro fator que interfere fortemente na fixação do preço do trigo na região. O reajuste médio para os consumidores industriais será em média de 19,94%, segundo o Portal G1.

O elevada cotação da moeda americana, que vem ocorrendo ultimamente, com alta acumulada de 10,97%, sem previsão de baixa no período, é mais um fator que irá concorrer para o aumento do preço final do produto.

Geraldo Gonçalves – presidente do Sinditrigo RJ e ES

Lulu Jopper sobe ao placo do Othon Bossa, Jazz e Muito Mais

Depois de gravar dois CDs (1997 e 2004) cantando outros gêneros musicais e emplacando algumas de suas interpretações em produções da Rede Globo como, As Noivas de Copacabana (Copacabana Princesinha do Mar), A Justiceira (Dance With Me), Anjo Mauremake (Love For Two), Celebridade (Olha e Não Me Olha) e no filme da Globo FilmesSe Eu Fosse Você (Dance WithMe), Lulu volta às suas origens, volta para a Bossa-Nova e jazz gravando duas faixas do CD "Michael in Bossa", com Roberto Menescal para o Japão, Asia, Europa  e Brasil em 2011. 

Sua gravação do hit Thriller ficou entre as três mais tocadas do Japão por seis meses, além de "Beatles in Bossa" também para o Japão.

Nesse novo show a cantora interpreta clássicos como Fly Me To The Moon, L.O.V.Ealém da bossa Só Tinha de Ser Com Você entre outras, acompanhada por sua banda que é composta por teclado (Dudu Viana), violão (André Aragão), baixo (Alexandre Cavallo) e bateria. A apresentação que faz parte do projeto Othon Bossa, Jazz e Muito Mais, dia 08 de junho, às 22h no Othon Bossa, Jazz e Muito Mais. Copacabana, foyer. Ingresso R$60,00. Capacidade 100 lugares. classificação 18 anos.

Estudo dos biomarcadores no líquor é o exame que detecta a fisiopatologia da doença de Alzheimer mais precocemente


 Pesquisas recentes registram que, aproximadamente, 20% das pessoas com 65 anos de vida já apresentam um quadro neurológico chamado de déficit cognitivo leve e, cerca de 38% destas desenvolverão, em cinco anos, a Doença de Alzheimer (DA). O mestre em medicina e neurologista  Dr. Rafael Higashi , da Clinica Higashi, faz o alerta de que um terço das pessoas, ao redor dos 85 anos, desenvolverá a Doença de Alzheimer, evidenciando uma condição neurológica comum.
Diante desses índices alarmantes vem crescendo o interesse por questões relacionadas às doenças degenerativas, oriundas de origens diversas e permeadas por um universo de incertezas. E, para esclarecer as frequentes dúvidas que rondam as mesas dos restaurantes, dos consultórios e encontros sociais com família e amigos, - “Ando tão esquecido, será que eu estou com início de Alzheimer? Será que a minha mãe está com Alzheimer? – o neurologista esclarece como ocorre a evolução dessa doença.
Dr. Higashi, explica que hoje já se consegue fazer o diagnóstico fisiopatológico da doença logo no início, muito antes do quadro demencial, partir do exame do liquor, que estuda os biomarcadores da Doença de Alzheimer, refletindo a “assinatura” da doença.  O liquor, conhecido também como Líquido Cefalorraquiano (LCR), ou líquido da espinha, é um fluído corporal transparente produzido pelo cérebro, que pode ser retirado através de uma punção liquórica na coluna lombar. Ao ser enviada ao laboratório, a alteração dos marcadores de proteína TAU e Amiloide registra os primeiros sinais da doença de Alzheimer, antes mesmo que as manifestações clínicas apareçam.
Segundo o especialista a doença de Alzheimer pode ser dividida em 3 fases; a fase pré-sintomática, quando o paciente não tem alterações objetivas em testes de memória, entretanto, já está com a doença, bem no seu início; a fase prodrômico ou chamado de déficit cognitivo leve, quando o paciente já apresenta perda de memória, comprovada através de testes e cognitivos da memória, realizados no próprio consultório do médico, (nesta fase da doença a pessoa ainda não tem perda de suas atividades de trabalho), e a demência de Alzheimer propriamente dita, que apresenta manifestações cognitivas importantes a ponto de provocar alteração nas atividades cotidianas, já sendo notada a perda no rendimento e funcionalidade do indivíduo. 
O exame do liquor é útil principalmente nas fases iniciais da doença, a pré-clínica ou de déficit cognitivo leve, antecipando o médico e a família às complicações da doença. Contudo, o neurologista discorda daqueles que acreditam que seria melhor o paciente não ter o diagnóstico da Doença, em uma fase bem inicial. “Apesar da doença de Alzheimer ainda não ter cura hoje, com os tratamentos atuais podemos prolongar a vida produtiva do paciente. Conhecer o inimigo é o primeiro passo para ganharmos a luta e, além disso, pode ser que, no futuro próximo, uma medicação venha a inibir a progressão da doença, podendo beneficiar aqueles com o diagnóstico da doença logo no estágio inicial", afirma o especialista.
Comercialmente, aqui no Brasil, laboratórios especializados de análise de líquor já estão aptos a realizar a medição da dosagem destes biomarcadores. Outros exames para detecção da DA pré-clínica ainda estão em fase de pesquisa. Recentemente, pesquisadores japoneses e australianos publicaram na Revista Nature, estudos de marcadores de sangue para DA capazes de detectá-la no estágio pré-clínico e inicial. Entretanto, estes testes são apenas disponíveis para pesquisa e a acurácia do seu resultado ainda precisa ser confirmada por outros estudos. É importante não confundir exames que registram o aumento do risco com exames diagnósticos. Já é possível saber hoje o aumento da chance de uma pessoa desenvolver a DA através de um teste de sangue chamado de genotipagem da APOE, que informa o aumento ou a diminuição do risco de ter a DA, mas não é diagnóstico. "Testes como a genotipagem da APOE, dizem a respeito do aumento ou da diminuição da chance de ter Alzheimer, e não do diagnóstico fisiopatológico da Doença." pondera o neurologista Rafael Higashi.
O principal fator de risco para a DA é o próprio envelhecimento. "Diante de queixas de perda da memória aos 40 anos, a probabilidade de estar com a doença de Alzheimer, diferentemente do que ocorre aos 85, é pequena, contudo há exceções da Doença de Alzheimer que se iniciam antes dos 65 anos, as quais denominamos de Alzheimer precoce”, alerta o neurologista. Nestes casos, normalmente, a origem é de ordem genética podendo ser do tipo autossômica dominante, quando o progenitor é portador do gene da doença, levando o risco de cada descendente herdar o gene à ordem dos 50%, e ter a denominada “doença no futuro”.
Em suma, hoje já é possível, o diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer, entretanto, exames do liquor necessitam de punção liquórica, que só pode ser realizados por médicos com experiência neste tipo de procedimento, normalmente o neurologista. 
Dr. Rafael Higashi. Mestre em medicina (UFF), neurologista e nutrólogo com residência médica em neurologia pela UFRJ e nutrólogo com título de Membro titular da Associação Brasileira de Nutrologia  e Membro Titular da ABNEURO (Academia Brasileira de Neurologia). Tem especialidade no exterior em tratamento do envelhecimento pelo Cenegenics Medical Institute. Hoje diretor médico da Clínica Higashi no Rio de Janeiro.
Contato para a imprensa: Luciana de Azambuja (21) 99966.8902 fatutticom@gmail.com